Vai entender o coração, né? Às
vezes ele da um milhão de voltas, para voltar para o mesmo lugar. Às vezes ele
bate mais forte por um monte de gente, para depois volta a bater por a mesma
pessoa de tempos atrás. Às vezes ele busca em todo canto alguém para amar, para
depois enxergar que o amor estava ao lado.
Às vezes ele sofre sozinho por
medo de se declarar. Às vezes ele se declara e sofre por não ser amado. Às
vezes ele ama e é correspondido, mas nem sempre amor é suficiente para manter
duas pessoas juntas, às vezes é preciso mais.
O coração às vezes faz
escolhas inconsequentes, impensadas e imaturas, mas às vezes é necessário
seguir o coração ao invés do cérebro. Ele pode não pensar muito, mas quando a
gente segue o coração, tendo consciência dos riscos que estamos correndo, a
probabilidade de ser feliz é maior.
O coração é cheio de
estranhezas, mas de belezas também. O coração tem as razões dele para funcionar
do jeito que funciona, e não cabe a nós tentar entender. Cada coração trás
dentro de si as dores das decepções, as alegrias dos amores vividos, e as
carências de cada um, não existe um coração que bata igual o outro.
Às vezes ele se engana, e é
nessa hora que o cérebro entra em ação, mas o problema de quem é muito racional
é achar que quem é emocional vive num mundo de conto de fadas. O negócio é
buscar equilíbrio, pensar com o cérebro e sentir com o coração, mas sempre
consultando um ao outro para se saber o que é melhor, o que trás a felicidade e
o que nos motiva.
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