17 de abr. de 2014

Vai entender...

Vai entender o coração, né? Às vezes ele da um milhão de voltas, para voltar para o mesmo lugar. Às vezes ele bate mais forte por um monte de gente, para depois volta a bater por a mesma pessoa de tempos atrás. Às vezes ele busca em todo canto alguém para amar, para depois enxergar que o amor estava ao lado.

Às vezes ele sofre sozinho por medo de se declarar. Às vezes ele se declara e sofre por não ser amado. Às vezes ele ama e é correspondido, mas nem sempre amor é suficiente para manter duas pessoas juntas, às vezes é preciso mais.

O coração às vezes faz escolhas inconsequentes, impensadas e imaturas, mas às vezes é necessário seguir o coração ao invés do cérebro. Ele pode não pensar muito, mas quando a gente segue o coração, tendo consciência dos riscos que estamos correndo, a probabilidade de ser feliz é maior.

O coração é cheio de estranhezas, mas de belezas também. O coração tem as razões dele para funcionar do jeito que funciona, e não cabe a nós tentar entender. Cada coração trás dentro de si as dores das decepções, as alegrias dos amores vividos, e as carências de cada um, não existe um coração que bata igual o outro.


Às vezes ele se engana, e é nessa hora que o cérebro entra em ação, mas o problema de quem é muito racional é achar que quem é emocional vive num mundo de conto de fadas. O negócio é buscar equilíbrio, pensar com o cérebro e sentir com o coração, mas sempre consultando um ao outro para se saber o que é melhor, o que trás a felicidade e o que nos motiva.

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