Eu gosto de samba, de rap, de rock, de pagode e de pop. Ouço de tudo, e não me sinto culpada por isso, não consigo me limitar a apenas um ritmo musical, quero experimentar aquilo que cada um tem de bom a me oferecer. E posso dizer que cada um deles trás aquela coisa boa que a gente precisa em determinado momento.
Sou uma paulistana que vem de uma mistura de baiano, paranaense, capixaba, mineiro e carioca. Isso sem contar os portugueses, índios e negros que vieram antes desse. Sou uma mistura de cores, gostos, culturas, sotaques e trejeitos. Não da para eu simplesmente ficar me limitando com o que surge. Acho linda a miscigenação, valorizo as misturas, e as coisas diferentes.
Gosto de futebol, rugby, skate, surf, vôlei, handbol, basquete, judô, caratê, ginástica ritimica, e tantos outros esportes que não tem absolutamente nada a ver um com o outro. Gosto de contos, poemas, histórias veridicas, histórias irreais e fantasia. Gosto de drama, romance, comédia, terror e desenho.
Acho que nem eu sei direito tudo que eu gosto, e acho que nunca vou encontrar alguém que entenda todos os meus gostos. Que entenda que ao mesmo tempo que eu amo ficar em casa dormindo, eu também amo sair e curtir um pouco. Sou complexa, sou menina, sou maloca, sou mulher, sou vaidosa mesmo sem ser tanto assim, sou estranha.
E é nessa minha estranheza toda que eu tento viver, seguir e encontrar uma forma de conciliar todos os meus gostos sem que os outros fiquem criticando. Para ser bem sincera? Eu nem ligo para o que os outros falam, eu quero mesmo é ser feliz seguindo minha vida cheia de misturas de um jeito que só eu sei como. Não preciso que os outros me entendam, no meio dessa mistura, no meio dessa bagunça, pode deixar que eu me encontro.
Na realidade eu não entendo esse povo que só ouve um tipo de música, só usa um tipo de roupa, só tem um tipo de amigo, só fala de uma determinada forma. Só absorve as coisas de uma determinada fonte, não interessa se isso acrescenta ou não. Não entendo e nem quero entender, é na mistura que eu me encontro
Na realidade eu não entendo esse povo que só ouve um tipo de música, só usa um tipo de roupa, só tem um tipo de amigo, só fala de uma determinada forma. Só absorve as coisas de uma determinada fonte, não interessa se isso acrescenta ou não. Não entendo e nem quero entender, é na mistura que eu me encontro
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